sexta-feira, 5 de junho de 2015

No passado, o giz ditava regras, mas atualmente é a política e seus interesses

Os grandes homens que empunhavam o giz perderam suas funções para o tempo, hoje seus corpos cansados lutam por respeito na organização social, Mas, por ironia, as grandes oportunidades estão com um grande número de cidadãos que se envolveram em uma aliança política, e assim caminha a humanidade.
Seja por força da necessidade de sobrevivência, seja pela facilidade de trilhar o caminho do sucesso pessoal ou simplesmente por idolatrar alguma autoridade política, os homens, pouco a pouco, lotam os diretórios dos partidos políticos para pertencerem à nova e garantida forma de conquistar um lugar ao sol.
Os seres humanos estão menos homens e mais máquinas do que em toda a história da humanidade. O interesse ultrapassa qualquer projeto de vida, os jovens deixaram de sonhar e se rendem ao "facilismo" social. Esses querem a mordomia sem fazer esforços.
O País, logo, logo entregará o comando para essa geração de pequenos operadores das falácias, das artimanhas, dos exageros, das malandragens e do desconhecimento do ofício. Os novos homenzinhos, que jogam games, usam redes sociais, bebem além da conta e ignoram o mundo real, viverão sem alimentos, sem água e sem energia.
Como será o amanhã? Difícil imaginar! Os novos aprendizes não sabem ler um texto, não sabem fazer amigos, não entendem da língua portuguesa, de matemática, física, química, geografia, biologia, sociologia, psicologia, filosofia, literatura. Mas irão formar-se em Direito, Medicina, Engenharia e, se não conseguirem vagas nesses cursos, serão professores. Afinal, as universidades precisam lucrar.
É isso aí! Os discípulos, quando não conseguem notas no ENEM para os cursos mais concorridos, migram para as licenciaturas. Esses aprendizes de notas baixas, que não são aceitos em quase nenhuma academia, serão os professores dos nossos filhos, netos e bisnetos.
A educação e a política despencaram para o mais baixo degrau da ordem social. Hoje, os professores têm ódio dos estudantes. Esses últimos são discriminados por não entenderem nada do que é abordado e, tampouco, identificarem-se com o ambiente escolar, enquanto os primeiros são educadores sem competência para ocuparem as salas de aula. Não por suas culpas, porém, pelo sistema.
A política e a educação vivem em compasso de cortejo. A primeira quer quaisquer nomes para trabalhar a serviço do corporativismo, a segunda quer quaisquer cidadãos com diploma para assumir o fracasso da vida humana.


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