De tempo em tempo
devemos parar e olhar para trás. É importante para saber o caminho que fizemos
e perceber para onde estamos indo. O destino final todos nós sabemos, mas o
interessante da vida são os caminhos andados, os lugares visitados e as pessoas
com as que compartilhamos à aventura de viver.
São muitas as encruzilhadas que tivemos que
decidir qual estrada seguir. Cada escolha nos fez chegar mais perto ou mais
longe de onde queríamos chegar ou estar no nosso pôr do sol.
Quando chegam esses
momentos de reflexão sempre vem a nossa mente a pergunta: O que aconteceu?
O que aconteceu com
essa pessoa? O que aconteceu com meus desejos de viajar e conhecer o mundo? E
as perguntas se repetem uma atrás da outra e que na realidade não terão nunca
respostas.
Entramos no mundo das possibilidades, no mundo
do que poderia ter sido e não foi.
Quando começo com
essas perguntas, sem respostas, me levanto e olho para frente e tento enxergar
à direção que estou indo. Posso continuar pela estrada, voltar ou pegar o
primeiro desvio.
Aí percebo que a
decisão sempre foi minha, sou produto das minhas escolhas, dos meus acertos e
dos meus erros. Caso sinta que não estou satisfeito ainda posso mudar o destino
final, caso sinta satisfação pelo caminho feito, levanto a cabeça, boto a
mochila nas costas e inicio a passos firmes minha caminhada para o horizonte.
Olhando a minha
volta vejo pessoas caminhando, e percebo pela forma de andar como encaram a
vida. Algumas com passos firmes e olhares altivos se dirigem aos seus destinos.
Outros, com caminhar vacilante e com a vista
baixa parecem duvidar para onde estão indo. Poucos, percebo, ficam numa atitude
de estar aguardando que aconteça algo ou apareça alguém que lhes sirva de
referência.
Quando cheguem
esses momentos de repensar à vida fazendo-se a pergunta:
O que aconteceu? Pensem no seguinte:
a) Se a resposta é: O que estava previsto ou estou feliz, continue caminhando.
b) Se a resposta é: Não sei ou estou infeliz, mude rapidamente. A vida é muito curta para que nos sintamos infelizes ou desorientados.
Não esqueça que ao
final das contas, quem prestará contas é você.
Caro amigo, qual é
a sua resposta?
Boa reflexão.
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