quinta-feira, 25 de abril de 2013

Tecnologia a serviço da educação


Com o Google os internautas passaram a ter um sistema de busca eficiente, ampliando assim as oportunidades de pesquisar temas e assuntos, mesmo que superficialmente, que até então era restrito a privilegiados. Facilitou-se o acesso à informação, de todas as formas.

Hoje é possível acessar músicas, vídeos, filmes inteiros etc alargando de modo formidável a captação de notícias, documentos, informes, estudo. Este é um aspecto positivo que precisa ser ressaltado, que ajuda muito àqueles que gostam de pesquisa, pois através desses sistemas chegamos muito mais rápido a dados com custo bem reduzido.

Quem tem impressora em casa, pode se quiser imprimir, o que precisar, ficando assim mais ágil o processo. É claro que informação não é conhecimento, mas faz parte da experiência saber das coisas e, mais do que isso, saber fazer as associações adequadas, principalmente em termos de conceitos, para que uma pesquisa seja efetivamente qualitativa.

 A Internet, portanto, é uma ferramenta importante que não podemos deixar de usar. Nesse sentido, tecnologia e conhecimento andam juntos, especialmente quando sabemos fazer bom uso desses meios.

A tecnologia, no entanto, não substitui o educador, é apenas um instrumento auxiliar no processo de aprendizagem. Os estudantes podem se utilizar desse recurso para ampliar a gama de conhecimentos, mas é preciso saber pensar, saber refletir e ter discernimento.

 O excesso de informação pode também intoxicar, quando não se sabe o que fazer com ela. Por isso, o papel do professor é fundamental, na orientação, na direção intelectual, para que os alunos saibam o que fazer com a informação recebida, que saibam pensar a realidade em que vivem, e de que modo o que aprendem possa torná-los pessoas que trabalhem pelo bem da sociedade, nas mais diversas áreas existentes. Este direcionamento é imprescindível para que haja capacidade crítica, reflexiva, e também criativa. A tecnologia, portanto, é meio e não fim.

Antigamente um bom professor era capaz de dar aulas com apenas um giz e um apagador. Nada mais. Hoje, os recursos tecnológicos propiciam facilidades de interação e maiores atrativos. Quando o professor prepara a sua aula, tem domínio do assunto e sabe motivar, então os meios tecnológicos irão realmente ajudar. Mas se o professor não fizer bem a sua parte, a tecnologia poderá servir de muleta e aí não dá certo.

Não adianta utilizar um data show cheio de imagens e frases, se o professor ficar na chamada decoreba. Então o que poderia servir de atrativo, acaba sendo até um empecilho na aprendizagem. Por isso, ressaltamos que os meios tecnológicos não substituem o esforço do professor em sala de aula, seu talento, sua dedicação.

É isso que faz a diferença. Quando isso acontece, então a tecnologia será sempre bem-vinda, estando muito bem a serviço da educação.

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